Julliano Frias foi a São Paulo conhecer o banco onde seu irmão trabalhava. Chegando ao local, prédio maravilhoso, moderníssimo, high-tech, Julliano foi logo procurando o elevador que o levaria ao andar do seu irmão. Para começar, havia elevador para andar ímpar, elevador para andar par etc. Ao entrar no elevador, ele verificou que não existiam botões. Nisso, a porta se fechou. Julliano olhou para todas as paredes, para o teto, o piso, e nada de botões. Então, pensou:
― Não é possível... Eu devo estar participando da pegadinha do Faustão.
De repente, a porta se abriu. O elevador não havia saído do lugar. Julliano foi tentar pedir ajuda a alguém, mas a porta se fechou novamente. Ele continuou lá dentro.
Passaram-se cerca de 10 minutos nesse abre e fecha porta, até que uma senhora entrou no elevador, olhou para Julliano com um sorriso irônico e disse em alta voz:
― Nono andar.
A porta se fechou e o elevador começou a subir. Seu acionamento era por comando de voz. Julliano foi com ela até o 9º andar, esperou a senhora sair, olhou para os lados ainda desconfiado e disse, com sua costumeira educação:
― O senhor poderia me levar até o quinto andar, por favor?
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