quarta-feira, 27 de julho de 2011

97 - ELEVADOR



O Julliano Frias foi, certa vez, até São Paulo conhecer o banco onde seu irmão trabalhava. Chegando ao local, prédio maravilhoso, moderníssimo, high-tech, Julliano foi logo procurando o elevador para levá-lo ao andar do seu irmão. Para começar, havia elevador para andar ímpar, elevador para andar par etc. Ao entrar no elevador, verificou que não existiam botões. Nisso, a porta do elevador se fechou. Olhou para todas as paredes, teto, piso e nada de botões.  Julliano pensou:
― Não é possível...Eu devo estar participando da pegadinha do Faustão.
De repente a porta se abriu. O elevador não havia saído do lugar. Julliano foi tentar pedir ajuda para alguém, mas a porta se fechou novamente. E Julliano continuava lá dentro.
Passaram-se cerca de 10 minutos nesse abre e fecha porta até que uma senhora entrou no elevador, olhou para a Julliano com um sorriso irônico e disse em alta voz:
― Nono andar.
A porta se fechou e o elevador começou a subir. O acionamento do elevador era por comando de voz. Julliano foi com ela até o 9º andar, esperou a senhora sair, olhou para os lados bem desconfiado e disse, com sua costumeira educação:
― Por obséquio: o senhor poderia me levar até o quinto andar?





Nenhum comentário:

Postar um comentário